Terceiro Comando Puro, conhecido pela sigla TCP, foi uma facção criminosa brasileira, com base no Rio de Janeiro, surgida para se opor ao Comando Vermelho[2] em 1988.[1]
Ao contrário do Comando Vermelho, os detalhes de sua criação ainda são obscuros, mas que tenha surgido a partir da Falange Jacaré, já na década de 1980, e desde essa época já se opunha ao Comando Vermelho.[3][4] o TCP surgiu de uma dissidência do Comando Vermelho e por policiais que passaram para o lado do crime, como o traficante Zaca, que foi policial militar e disputou sangrenta guerra com o traficante Marcinho VP no morro Dona Marta na Zona Sul do Rio de Janeiro. O TCP Passou a dominar pontos de venda a partir das zonas Oeste e Norte, áreas mais periféricas da cidade do Rio de Janeiro.[2]
Aliou-se à facção ADA (Amigos dos Amigos), em 1994 que fortaleceu a ambas as organizações.[2]
Em 2002, surgiu uma dissidência, o Terceiro Comando Puro, liderada pelo traficante Facão.[2]
Em Setembro de 2002, Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, um dos líderes do Comando Vermelho, articulou uma rebelião no presídio de Bangu I, em que foram executados os principais líderes do TCP, dentre eles o traficante Ednaldo Pinto Medeiros, Gusttavo Celsinho Da Vila Vintém, da TCP, foi acusado de traidor, o que gerou a divisão entre TCP e ADA. Após isso os traficantes da ADA partiram de vez para o TCP.[2]Atualmente a organização é liderada por Maciel Vieiira Loudeiro, o Coronel, oriundo da favela do Muquiço, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. É conhecido como Coronel por participar de todas as guerras do TCP. Segundo a Polícia Civil, Maciel forneceria os pilotis das construções irregulares das milícias de Rio das Pedras e da Muzema. Ele estaria acima de Álvaro Malaquias, o Peixão, na hierarquia do tráfico.[2][3]
Última edição por Maciel_Vieiira em Seg 24 Jan 2022 - 22:29, editado 1 vez(es)