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Terceiro Comando Puro, conhecido também pela sigla TCP, é uma organização criminosa carioca, surgida no Rio de Janeiro, a partir de uma dissidência do Terceiro Comando, liderada pelos traficantes Facão e Robinho Pinga.
História
A facção tem seus primórdios no extinto Terceiro Comando, atuante na década de 80 e 90. Alguns líderes do 'TC naquela época eram os criminosos Zacarias Gonçalves, o Zaca Jorge Zambi, o Pianinho, Pitoco da Vila Aliança, Robertinho de Lucas, Adilson Balbino, dentre outros.
Em 1998, o Terceiro Comando (TC) aliou-se a facção recém-criada Amigos dos Amigos (ADA), ampliando seus domínios.
Por volta de 2002, a facção surgiu a partir de uma dissidência do TC, chegando a coexistir com esta última e o ADA.
Após 11 de setembro de 2002, quando Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, liderou uma revolta no presídio Bangu I, matando alguns rivais, entre eles Uê, um dos líderes da união TC/ADA. Celsinho da Vila Vintém, da facção Amigos dos Amigos (ADA), que não foi morto durante a rebelião, foi acusado de traição, o que gerou o rompimento definitivo da aliança com o ADA. Assim, os traficantes do quase extinto TC pularam para o TCP e outros para o ADA.[1][2] Foi nessa cisão que os integrantes da facção decidiram colocar o P de Puro na sigla da facção, realçando que os que continuaram no Terceiro Comando eram criminosos Puros e 'sem mistura'.
Após a morte de Robinho no final de 2007, quem se tornou o primeiro homem na hierarquia de Senador Camará foi o traficante Marcio José Sabino, mais conhecido como Matemático, que assumiu o controle de seus postos de venda de droga até ser morto em uma emboscada policial em maio de 2012.
Complexo de Israel
Parte das lideranças do TCP fundaram o Complexo de Israel, um conjunto de favelas formada pelas comunidades de Parada de Lucas, Cidade Alta, Vigário Geral, Pica-Pau e Cinco Bocas. Nas regiões comandadas pelo traficante Álvaro Malaquias Santa Rosa, vulgo Peixão, foram erguidas bandeiras de Israel e estampadas estrelas de Davi nos muros, símbolo maior do judaísmo, em diversos pontos.
Hierarquia
Ao contrário da sua arquirrival Comando Vermelho, a facção Terceiro Comando Puro tem uma hierarquia descentralizada. Cada 'dono' de comunidade só responde por ela, sem receber interferências de outros líderes da cúpula da facção. O Terceiro Comando Puro não tem uma hierarquia definida e nem um alto conselho para decisões da facção, cada dono mantém seu poder na própria comunidade ou naquela comunidade em que ele ajudou a 'tomar'.
No cenário de guerra, cada dono cede homens ou armamentos para a empreitada criminosa. No fim da guerra, cada dono vai ter sua 'fatia' naquela comunidade caso a facção tenha êxito na empreitada criminosa.
A decisão perigosa
Por volta de 2015 para 2016, o 'TCP começou a se espalhar pelos estados, inicialmente pequenas cidades, depois grandes estados, o foco em principal foi São Paulo, porém sem sucesso de inicial. Em 2021 mais uma tentativa, desta vez com sucesso. A policia Civil e grandes portais de notícia caiu em cima, porém foi momentâneo. O grande avanço foi bem perigoso, um dos principais problemas foi a falta de membros para tantos estados eles foram um alvo fácil, a maioria foram mortos pelas grandes facção local ou foram deportados novamente para o Rio de Janeiro. Outro problema foi a falta de comunicação, onde causou várias intrigas, e alguns simplismente começou um conflito com aliados 'TCP de estados vizinhos. Com todo esta conturbação a facção foi perdendo muita força nos estados a fora, alguns estados que continua um pouco sustentável era o estado de São Paulo, Mato Grosso, Goiás. Por conta de guerras internas com as facções C.V e A.D.A alguns líderes do TCP retirou seu foco no estado a fora, e focou apenas em São Paulo.
Em São Paulo