Os perfis traçados eram de pessoas que tentariam de tudo para crescer na hierarquia natural da sociedade, mas, nunca era o suficiente. Quando se é endividado até o forte cai mentalmente, então, esses indivíduos desistiriam da vida honesta e partiriam pra forma mais fácil e rápida: Crimes. Porém... a realidade é sempre outra.
No início de tudo — o então nomeado Steve Soares — filho do maior traficante do México, fugitivo e altamente procurado pelas autoridades mexicanas, entrara clandestinamente no Brasil para tentar estabelecer uma nova vida no país. Foster teve a ajuda de alguns conhecidos na sua fuga, dentre eles estava um em especial, seu amigo de infância, Gabriel Foster. Tempos depois, atormentados pela angustia da insaciável fome de riqueza, de Steve e Foster tiveram o gatilho mental — a formação de uma organização criminosa que priorizasse unicamente tudo que levasse até eles o dinheiro. Afinal, foi pela falta da "moeda que movimenta o mundo" que essas pessoas fracassaram em seus sonhos.
Nesse encontro de gigantes, duas almas conectadas através da confiança, Steve e Foster prosseguiram com o projeto. Pessoas de características tão distintas mas traçadas por um único só ideal.
O consenso entre as reuniões foi realizado, o alicerce dos Guardiões foi tomado por Steve. Já Foster tornou-se o vice-chefe.
Steve comandaria na frente máxima da facção, se espelhando em suas raízes familiares, pessoas de diferentes culturas, com características influenciadas pelos costumes mexicanos. Ele ainda contava com as experiências contadas de seu falecido pai, um gângster odiado em seu país natal e que foi morto a queima-roupa em um dia trágico.
O passar dos anos foram de suma importância para Os Guardiões Do Estado, tendo em vista que dados levantados pelas mídias brasileiras davam indícios de um alto e intenso crescimento da facção pelo país.
A vivência do cotidiano foi duramente afetada dentro de cada cidadão. Sair para fazer um mero ato era sinônimo de se arriscar e ser roubado. Até mesmo as forças militares tentaram intervir, mas o arsenal bélico do grupo era e ainda é poderoso.
Até que então, um mês fatídico dentre todos marcaria a história da organização, que com sucesso, fizera seu primeiro assalto a um pequeno banco da zona oeste da cidade. Em contrapartida, a façanha foi interrompida pelas forças militares locais. No confronto visceral contra a polícia, Os Guardiões Do Estado se viu em um beco sem saída quando vinte e dois de seus membros mais antigos foram mortos durante o acontecimento. Os únicos fugitivos hoje, se lembram cotidianamente daquele dia melancólico e vivem para contar a história, sempre lutando contra seus fantasmas do passado.